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Aqui, neste espaço virtual você poderá encontrar informações que ajudem a modificar a sua relação e a sua intervenção no desenvolvimento de sua criança.


Conversando com a Luiza



Conversando sobre crianças amplia seu espaço e convida você a interagir com a psicóloga Maria Luiza Barbosa.

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As respostas serão postadas na Seção "Conversando com Amigos"

quinta-feira, 29 de abril de 2010

HABILIDADES SOCIAIS EM SEIS CONVERSAS


HABILIDADES SOCIAIS DE EMPATIA

As habilidades sociais empáticas exigem auto-controle do comportamento e capacidade de perceber a situação emocional do outro através de pistas, principalmente não-verbais (gestos, forma de olhar), com o objetivo de facilitar o compartilhamento da situação vivenciada. Sem essa capacidade, é quase impossível desenvolver um relacionamento entre duas pessoas.
Conseguindo se colocar no lugar do outro (empatia), somos capazes de dimensionar as dificuldades, as limitações, o sofrimento da outra pessoa, o que nos torna mais humanos e disponíveis para ajudar.
Um déficit de empatia supõe um comportamento agressivo.
Os pais procuram direcionar o comportamento dos filhos com base nos princípios morais da sociedade e de sua subcultura familiar, podendo reduzir ou estimular comportamentos socialmente inadequados.
Por outro lado negligência e violência doméstica também favorecem os déficits empáticos.
A empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, é a percepção daquilo que as pessoas estão sentindo, é a habilidade de ouvir com atenção o que o outro está comunicando através de palavras, gestos ou atos, e respeitar as diferenças (formas de pensar, religiões, raças...).
Estudos revelam que a empatia tem bases fisiológicas, é uma função relacionada aos lobos frontais, desenvolvida através de percepção social.
Esta aprendizagem começa com o direcionamento do olhar para o rosto das outras pessoas, e deles conseguir extrair informações não-verbais que permitam discernir se o outro está triste ou com raiva, e assim adequar seu comportamento social.
Um déficit do julgamento social tornará as relações interpessoais confusas e conflitantes.









quarta-feira, 21 de abril de 2010

HABILIDADES SOCIAIS EM SEIS CONVERSAS



HABILIDADES SOCIAIS DE ASSERTIVIDADE

As habilidades sociais de assertividade dizem respeito à capacidade de expressar incômodo e desagrado de uma forma não-agressiva. Isso pode mudar a relação com as pessoas e principalmente, evitar conseqüências negativas, como explosão de raiva num momento inadequado e o desenvolvimento de transtornos psicossomáticos.
Não é simples expressar sentimentos, pois as outras pessoas podem não responder favoravelmente, portanto este treinamento começa em casa.
Os pais devem estar dispostos a escutar o ponto de vista de seu filho, e ajuda-lo a fazer críticas ao comportamento e não à pessoa, evitando acusações.
A assertividade permite sentimentos de satisfação consigo mesmo e com os outros, criando oportunidades de ampliação das relações sociais.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

HABILIDADES SOCIAIS EM SEIS CONVERSAS


Habilidades Sociais de Civilidade

Um dos itens da Declaração Universal dos Direitos Humanos é “Toda pessoa tem direito à educação, que garanta o pleno desenvolvimento da personalidade humana”.
Pois bem, a habilidade social de civilidade não é apenas um “lance” de etiqueta, agir civilizadamente é seguir um conjunto de regras básicas, que possibilitem uma boa interação social.
As “boas maneiras” são comportamentos facilitadores de um determinado contexto cultural, que promovem a inclusão de crianças e adolescentes em determinados grupos.
Cumprimentar as pessoas, fazer solicitações usando “por favor”, agradecer, despedir-se, ceder o lugar para outra pessoa, fazer e saber receber elogios, esperar a vez são atitudes reveladoras sobre o ajustamento psicossocial do indivíduo.
O empobrecimento do repertório social de civilidade pode ser expresso por indisciplina, agressividade e outras atitudes anti-sociais, geradas como forma de enfrentamento às regras e normas sociais.
Esta situação contribui para o desenvolvimento de problemas psicológicos, que podem ir das dificuldades de socialização à delinquência juvenil.
É importante ter em mente que os códigos de comportamento orientam para a vida cotidiana e as relações com as pessoas, ensinando a ciência do “saber viver”.






quinta-feira, 8 de abril de 2010

HABILIDADES SOCIAIS EM SEIS CONVERSAS


Habilidade social de comunicação

A maioria das condutas sociais são compostas de conversas, durante as quais utilizamos habilidades intelectuais e educacionais. Estas habilidades compostas de elementos verbais e não-verbais são desenvolvidas através de treinamento, inicialmente em casa, com os familiares.
É de fundamental importância conversar com a criança sobre o seu dia-a-dia, fazer e responder perguntas gerais “como vão as coisas”, específicas “do que você brincou durante o recreio”, sobre fatos “o que aconteceu no aniversário do seu amigo”, sobre sentimentos “o que você sentiu quando não o escolheram para o time”. O objetivo destas conversas vai além de promover intimidade, proporciona conhecimento da conduta apropriada para uma conversação, e dos costumes sociais, além de aprender a colocar-se no lugar do outro e desenvolver habilidades de processamento da informação.
O olhar é elemento importante numa conversação, uma fonte de retroalimentação, ele estimula o desenvolvimento do assunto e sustenta a comunicação. Quando for conversar com seu filho, escolha momentos em que não esteja ocupado com o trabalho ou com qualquer atividade que exija sua atenção.
Sente-se, olhe, escute, pergunte, corrija sem desvalorizar o que está sendo falado, e principalmente mantenha este hábito, você estará contribuindo na formação social da criança.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

FRUSTRAÇÃO INFANTIL


É comum ver e ouvir histórias de crianças que demonstram baixa tolerância à frustração e pais que não suportam o sentimento de culpa por frustrá-las. Portanto podemos concluir que uma das causas dos comportamentos “rebeldes” e “indisciplinados” das crianças é a inconstância na definição dos limites.
A frustração é importante para o desenvolvimento da criança, habilitando-a para a adaptação ao meio em que ela vive. Além disso, estimula a criatividade na busca de alternativas, com o objetivo de solucionar o problema ou minimizar consequências.
Crianças intolerantes à frustração são autoritárias, implicantes, irritáveis, inconvenientes e muito, muito chatas!
Querer proteger a criança de qualquer perda, tristeza, decepções...é uma ilusão e quando ela entra em contato com algum desses sentimentos sem ter experiências anteriores, não sabe suportar e lida de modo exagerado com a situação.
A disciplina deverá estar em todas as etapas do desenvolvimento infantil, mas de acordo com as etapas evolutivas, por exemplo, não se deve estimular a criança a fazer suas necessidades no vaso sanitário com seis meses de idade, pois ela não está madura para o controle dos esfíncteres.
Crianças precisam saber até onde podem ir e é por meio de limites e frustrações que elas aprendem que existem regras, que deve fazer sacrifícios e adiar a satisfação de suas necessidades.
Devemos sempre ter em mente que a criança observa e imita nossas ações, portanto os ensinamentos devem ser coerentes entre o que “pregamos” e o que fazemos.
Refletir sempre que a disciplina não tiver o resultado esperado, pois muitas vezes insistimos em estratégias padronizadas. Ir para o quarto “pensar” depois de ter mentido será que funciona para crianças hiperativas? E ficar sem assistir TV durante três dias ensina a criança a fazer suas lições de casa todos os dias?
Não existe receita quando falamos da dinâmica humana, mas existem algumas referências que servem de base para ajudar com a educação das crianças:
• Educar exige sacrifício como paciência, firmeza e principalmente perseverança: não se ensina em “duas aulas”, ensinar é um processo, portanto muitas vezes precisamos fazer uma revisão, e para passar para a segundo etapa, a criança precisa ter aprendido a primeira etapa.
• Parceria entre os pais dá consistência à educação.
• Manter hábitos traz segurança à criança.

Como se diz: criança não vem com manual, então cabe aos pais definir a maneira mais adequada de educá-la.