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Aqui, neste espaço virtual você poderá encontrar informações que ajudem a modificar a sua relação e a sua intervenção no desenvolvimento de sua criança.


Conversando com a Luiza



Conversando sobre crianças amplia seu espaço e convida você a interagir com a psicóloga Maria Luiza Barbosa.

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quinta-feira, 20 de maio de 2010

HABILIDADES SOCIAIS EM SEIS CONVERSAS



HABILIDADES SOCIAIS DE EXPRESSÃO DE SENTIMENTO

Muitos pais não reconhecem as emoções de seus filhos, por acreditarem ser “apenas coisa de criança”, afinal de contas o que é um brinquedo quebrado diante dos problemas que encontram em seus trabalhos. Alguns pais se divertem com a irritação da criança diante de seu problema. O que os pais não sabem é que a desvalorização do sentimento da criança acaba acarretando falta de confiança em suas próprias emoções, passando a reprimir sua expressão emocional.
A espontaneidade da criança deve ser respeitada e valorizada, pois é uma forma dos pais terem acesso à suas tendências emocionais e contribuírem no desenvolvimento de um bom caráter, ensinando a criança a controlar emoções indesejáveis e desenvolvendo emoções desejáveis.
Observo pais atenciosos e carinhosos com seus filhos, que muitas vezes não conseguem lidar de forma eficiente com as emoções negativas das crianças, parece que entram em pânico diante da demonstração de raiva, de frustração...
Goleman, autor do livro Inteligência Emocional, identifica três tipos de pais que são incapazes de ensinar inteligência emocional aos filhos:

• Pais simplistas, que não dão importância, ignoram ou banalizam as emoções negativas da criança;

• Pais desaprovadores, que são críticos da demonstração de sentimento negativo dos filhos e podem castigá-los por exprimirem emoções;

• Pais laissez-faire, que aceitam as emoções de seus filhos, mas não orientam nem lhes impõem limites.

É importante que os pais disponham de tempo para que a criança relate problemas, e desta forma desenvolva a capacidade de identificar fatores de risco ao seu desenvolvimento; que relate sentimentos, pois a linguagem é um instrumento organizador da emoção.
Estimular a criança a explicar a causa do próprio comportamento, promove a auto-avaliação e a percepção de seus próprios sentimentos, escutar a criança, demonstrar empatia com palavras tranqüilizadoras, ajudar a criança a nomear a emoção que está sentindo, orientar no controle da emoção e ensinar como manifestar adequadamente as emoções são formas de promover as habilidades sociais da criança.





quinta-feira, 6 de maio de 2010

HABILIDADES SOCIAIS EM SEIS CONVERSAS


Habilidades Sociais Educativas

Saber brincar é outra habilidade social. Quando a criança brinca, ela revela como está sua imaginação e criatividade, sua organização cognitiva, sua noção de realidade, o campo de atenção, sua capacidade de resolução de problemas, e habilidades de contato.
É através do modo como brinca que se pode observar a expressão de seus sentimentos e de seus conflitos.
Portanto, é durante a brincadeira infantil que se ensina comportamentos adequados para a uma boa interação social, como empatia e estratégias para resolução de problemas.
A criança brincando, tem a oportunidade de entender regras e aprende a respeitá-las, aprende a lidar com suas próprias frustrações quando perde uma partida num jogo. Mas para que todas estas experiências se tornem aprendizado, ela necessita da intermediação de um adulto para ensinar regras sociais e mostrar o que se espera dela.
Em entrevista à Folha Online, para a repórter Talita Bedinelli, pedagogos contam que começaram a organizar a brincadeira das crianças no recreio, eles oferecem espaços onde professores ensinam a brincar, por exemplo, com jogos de tabuleiro. Segundo a reportagem, a iniciativa das escolas é um contra-ataque ao vício de computador, e na minha opinião é uma forma de desenvolver habilidades educativas, que acabam diminuindo brigas e comportamentos hiperativos, já que as crianças não sabem o que fazer com seu tempo “não-dirigido” no recreio.