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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

SERÁ QUE A MODA PEGA?


A personagem Rafaela, da telenovela Viver a Vida, tem sido valorizada e assim vem aparecendo regularmente nos capítulos da série. Parece que os personagens crescem na trama de acordo com o interesse dos telespectadores, então imagino que as pessoas estejam gostando do comportamento “mini adulto” da pequena Rafaela.
A relação entre Dora e sua filha, exemplifica a discussão sobre “pais amigos dos filhos”. Há cenas em que a mãe diz que às vezes parece que ela é a filha, e a Rafaela, a mãe.
O diretor Manoel Carlos, conseguiu retratar exatamente o que acontece de fato, entre mãe e filha, quando as funções não estão bem estabelecidas. O resultado é uma criança inconveniente, sem limites e manipuladora.
Nenhum problema criar uma história onde haja personagens bons ou maus, adequados ou inadequados, fadas ou bruxas, mães afetivas ou madrastas invejosas, estas figuras existem para ajudar na construção da subjetividade dos valores morais e éticos, além de auxiliar na elaboração de conflitos internos.
A telenovela se aproxima mais do cotidiano do telespectador, provocando assim, uma identificação intensa com os personagens e as situações vividas por eles.
Este tipo de entretenimento está preparado para captar desejos e necessidades da sociedade e exerce uma função informativa, que nessa telenovela, possibilita a discussão sobre as necessidades e potencialidades das pessoas com algum tipo de limitação.
O problema é que a telenovela modela os gostos e as preferências das massas, formando suas consciências ao introduzir o desejo pelo supérfluo e ao sugerir padrões de comportamento.
Corre-se o risco da sociedade ser invadida pela “moda Rafaela” e ser mais uma vez, testemunha da proliferação de crianças inadequadas, incentivadas por seus pais, já que esse tipo de comportamento desafiador, que não reconhece conhecimento nas figuras de autoridade é o perfil da criança “inteligente e independente”, apresentado na história.

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