BEM-VINDO A ESTE ESPAÇO DEDICADO A PAIS E EDUCADORES

Aqui, neste espaço virtual você poderá encontrar informações que ajudem a modificar a sua relação e a sua intervenção no desenvolvimento de sua criança.


Conversando com a Luiza



Conversando sobre crianças amplia seu espaço e convida você a interagir com a psicóloga Maria Luiza Barbosa.

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As respostas serão postadas na Seção "Conversando com Amigos"

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

VIOLÊNCIA URBANA


Tem aumentado o número de crianças atendidas no consultório, que desenvolveram transtornos de ansiedade decorrente de situações de violência. Crianças com quatro e seis anos com medo de ir à escola, com medo que seus pais saiam para trabalhar, medo de alguém entrar na casa e roubá-la...
O sentimento de medo faz parte do desenvolvimento da primeira infância, importantíssimo na aquisição de defesas para garantir integridade física e psíquica. A ameaça do “homem do saco” no imaginário infantil, promovia um automonitoramento do impulso, permitindo uma reflexão sobre perigo.
Hoje, o “homem do saco que rouba crianças” não vive apenas no imaginário da criança, ele existe, tem rosto e é procurado pela polícia. Os crescentes índices de violência tornam o medo real, e isso parece adoecer parte da população.
A preocupação e a cautela estão exacerbadas e as pessoas tornam-se reféns do medo. Ele já não serve apenas para preservar a nossa integridade física e psíquica, acaba funcionando como um “previsor de tragédia” e o sofrimento paralisa ações e pensamentos.
A melhor forma de lidar com os medos da criança é ajudá-la a achar uma maneira de enfrentá-los, jamais dizer que é besteira ter medo, até porque a criança não acredita nesse discurso, ela acredita no que sente. O importante é ensinar a criança a avaliar a realidade e as possibilidades de lidar com ela, por exemplo: na praia tem muitas pessoas desconhecidas e é fácil se perder, portanto vamos usar uma pulseira com nome e telefone, para facilitar a identificação e toda vez que você quiser ir até a água, me avisa para eu ficar olhando você. Este combinado com a criança traz um sensação de proteção, e bem mais eficiente, já que você mostra como se proteger, do que simplesmente dizer: não se preocupe, vai dar tudo certo!
A cumplicidade entre pais e filhos também ajuda no bem estar da criança. É importante que ela perceba que não é a única a ter esse sentimento, e que seus pais tiveram alguns medos, e se tornaram “grandes e fortes”. Assim, pais podem dar exemplos de como conseguiram resolver seus próprios medos.
Usar a literatura infantil como “gancho” para falar de medo com o filho, funciona muito bem. Existe uma coleção de livros: Quem tem medo... da editora Scipione, a escritora Ruth Rocha também tem alguns livrinhos com o tema Quem tem medo...
Se todas essas intervenções não forem suficientes, procure uma psicóloga para orientá-los.









quinta-feira, 29 de julho de 2010

PROIBIDO BATER



O projeto de lei que proíbe castigar fisicamente crianças e adolescentes, não é uma exclusividade do governo brasileiro. A proibição existe em outros países, como a Suécia, além de ser uma recomendação da ONU.
Castigo físico não garante educação, mas acredito que o problema também não se resolve com proibições ou punições aos pais ou responsáveis.
As palmadas, os insultos são muito freqüentes, qualquer um pode presenciar pelas ruas da cidade, filhos malcriados e pais intolerantes.
Tânia Zagury (educadora carioca) diz que falta coerência na educação das crianças, e concordo com ela, pois o que vemos se repetir são regras facilmente quebradas pelos próprios pais, dependendo de seus próprios interesses. Existe uma falsa crença que bons pais fazem seus filhos “felizes”, portanto não suportam vê-los chorar ou desejar algo que não podem ter imediatamente. Ausentes e culpados muitas vezes acreditam que suprir as necessidades das crianças ou evitar que se frustrem, e sofram garante um desenvolvimento saudável, sem traumas.
O excesso de preocupação com a felicidade desvia o foco dos fundamentos éticos e morais, e conduz a distorções do comportamento, onde nenhuma técnica educacional parece dar certo, muito menos o castigo físico.
No projeto, castigo físico e humilhante fica determinado como palmadas, beliscões, tapinhas na mão, puxão de cabelo, rejeição, xingamento, uso da criança para desqualificar o cônjuge, surras, chacoalhar ou empurrar, ou obrigar a criança a ficar num certo lugar.
Espero que tudo isso promova uma grande discussão e desencadeie mudanças, pois sempre pode ficar pior do já está!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

EXCESSO DE AUTO-ESTIMA


“Ela se acha” é a reportagem escrita por Arthur Guimarães e Carla Aranha, na revista Cláudia (junho/2010), sobre o excesso de auto-estima das crianças de hoje em dia.
Eles apresentam a opinião de educadores e psicólogos renomados, e aqui reproduzo o que diz Telma Vinha, professora da Faculdade de Educação da Unicamp e autora do livro “O Educador e a Moralidade Infantil”, segunda ela “muitas vezes os próprios pais são os maiores responsáveis pelas distorções na autocrítica das crianças. Observamos isso nas pequenas coisas. Na partida de futebol, o filho ganha o jogo, mas todos vêem que ele cometeu várias faltas. Nesse caso, é muito comum a família esquecer as infrações e apenas comemorar o resultado, sem refletir sobre a forma usada para obter a conquista. Vencer nesses termos é algo que nem deveria ser aplaudido. Para Telma, é preciso deixar claro, desde cedo, que os fins não justificam os meios. Caso contrário, a criança corre o risco de se tornar alguém que olha só para o próprio umbigo...”
Infelizmente, o que se vê é um número crescente de crianças com senso de superioridade e, uma crença exagerada de sua própria importância. Ao contrário do que se imagina, não são crianças confiantes e preparadas para lidar com críticas e desafios, elas são extremamente sensíveis ao fracasso, à crítica e, diante da frustração podem reagir agressivamente ou se mostram deprimidas.
Incentive seu filho a ter posturas adequadas diante da vida, ajude-o a conquistar seus objetivos passo a passo e principalmente mostre que não há “magia” nos ganhos, existe esforço e sacrifico.
Evite fazer elogios apenas para deixar seu filho com o ego nas alturas, o objetivo deve ser o crescimento emocional da criança.



quinta-feira, 15 de julho de 2010

CRIANÇA LEITORA NÃO É POR ACASO!


O vocabulário de uma criança cresce em 3 mil palavras por ano. Este crescimento se deve a experiências de vida cotidiana: ouvindo conversas dos pais, de outras crianças, através de filmes, conversas de pessoas no supermercado, no ônibus, e por meio de leitura.
Vou apresentar aos pais algumas dicas para incentivar a leitura de seus filhos, que servirá para enriquecer a capacidade de linguagem compreensiva e expressiva da criançada.
Os bons leitores trazem na sua bagagem afetiva, a lembrança de seus pais sentados à beira da cama lendo histórias, que lhes faziam viajar através das palavras conhecidas e desconhecidas.

Portanto vamos começar por aí: os pais lêem para seus filhos.

A primeira coisa é motivar a criança pela curiosidade, pelo suspense...esta é a história de uma princesa muito egoísta que precisou da ajuda de um sapo...o que será que aconteceu com a princesa???
Depois você e seu filho podem folhear o livro e através da ilustração imaginar a história.
Assim o clima está criado para o início da leitura. Enquanto você lê, pare de vez em quando para fazer um comentário ou para acrescentar uma pequena história à narrativa, e incentive seu filho a fazer o mesmo.
Não esqueça de mudar a voz, de acordo com o personagem ou a situação, faça caras e caretas.
Pergunte se ele gosta dos personagens, se a história o deixa feliz, assustado...integre seu filho e suas experiências à trama da história.
Quando terminar a leitura faça um resumo juntamente com a criança e ofereça papel e lápis colorido para que ela desenhe o que quiser sobre a história.

Vocês terão passado alguns bons minutos, que serão eternalizados.



segunda-feira, 5 de julho de 2010

SUGESTÃO DE BRINCADEIRA PARA CRIANÇAS DE 2 A 6 ANOS


As crianças menores de sete anos adoram brincadeiras que utilizam o corpo como instrumento. Perfeitamente compreensível, já que o movimento corporal organiza o pensamento nos primeiros anos de vida e é através da experimentação que se constroem os conceitos básicos, como grande, pequeno, alto, baixo, longe, perto, leve, pesado, direita, esquerda, quente, frio, escuro, claro...
A sugestão para divertir a criançada de 2 a 6 anos é criar máscaras de cartolina e histórias, e deixar o resto por conta delas.
Os pais devem traçar uma máscara básica em cartolina branca, cortar e furar as laterais para passar o elástico, que fixará a máscara no rosto da criança.
Em seguida criar ou contar uma história já conhecida e oferecer a máscara para a criança decorá-la. O material sugerido deve ser apresentado numa caixa: papel crepom, papel espelho, lantejoulas, purpurina, lã, canetas hidrográficas, lápis de cor, cola...
A criança poderá escolher o personagem com o qual mais se identificou e fazendo uso da máscara criar a sua própria história, dramatizando.
Esta atividade irá desenvolver elementos neuropsicomotores importantes como capacidade de organização espacial e temporal, motricidade fina, lateralidade, atenção, além de possibilitar o amadurecimento das funções executivas, fazendo com que a criança experimente a necessidade de planejar e avaliar o resultado.
Durante a dramatização a criança desenvolve habilidades de linguagem expressiva, desenvolve habilidades de organização discursiva (começo, meio e fim) e vocabulário. Vivencia emoções e através da atuação como personagem da história, aprende a adequar seu comportamento, controlando os impulsos.



quinta-feira, 24 de junho de 2010

SUGESTÃO PARA AS FÉRIAS ESCOLARES

Identidade Secreta é um jogo da Grow, para grupos a partir de três pessoas, com sete anos ou mais. Segundo o fabricante “cada jogador é uma pessoa famosa que quer apenas dar uma volta na cidade sem ser reconhecida pelos fãs. Por isso, ninguém pode saber qual é a identidade secreta de nenhum jogador. Então disfarce-se muito bem para que ninguém descubra quem você é. Andar com todos os personagens é uma forma de blefar e confundir seus adversários. Ganhe esta disputa permanecendo em absoluto sigilo!”.
Este jogo é bem interessante, as regras são muito simples, mas exige dos jogadores uma habilidade para fazer leituras não-verbais. A criança deve ser capaz de interpretar o movimento dos outros jogadores e através de um raciocínio dedutivo, sacar se os adversários estão blefando ou não, perceber a estratégia utilizada pelos outros, e manter ou mudar a sua própria estratégia.
Este jogo além de exigir atenção, provoca nos jogadores a necessidade de fazer um planejamento bem nos moldes das funções executivas: eleger um objetivo específico, planejar as etapas do processo, fazer modificações se necessário, dar sequência ou interromper a proposta inicial e avaliar o resultado final em relação ao objetivo inicial.
Uma outra sugestão é que os pais joguem com seus filhos, pois pode ser surpreendente tanto no aspecto da diversão, quanto no ganho emocional proporcionado pela proximidade afetiva.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A SIMBOLOGIA DAS CORES NO DESENHO INFANTIL


As crianças gostam de colorir seus desenhos, pois é divertido dar vida aos traços que tentam reproduzir, baseados na realidade que observam a sua volta.
Não se pode fazer interpretações isoladas sobre as cores utilizadas, colocando de lado o traçado, a dimensão do desenho, a orientação espacial e outros elementos, mas pode-se notar que existem crianças que usam apenas uma determinada cor ou fazem uso excessivo de cores.
O uso de muitas cores é normal quando se trata de crianças menores, e diz respeito a uma escolha emocional da cor, já crianças com mais de cinco anos procuram se adaptar às convenções, e se aproximar da realidade: tronco marrom, copa verde, telhado vermelho...
A escolha de uma cor para o desenho todo, normalmente corresponde a crianças com maior dificuldade para estabelecer relações interpessoais.
O preto na nossa cultura tem uma relação direta com morte, luto, coisas nefastas e assustam os pais e educadores, quando uma criança apresenta um desenho com esta cor.
Deve-se levar em consideração que esta cor é utilizada para representar uma série de coisas, como fumaça, cabelos, sapatos, mas o uso indiscriminado do preto pode sugerir tristeza, ansiedade ou até repressão das emoções.
A simbologia das cores varia nas diversas situações vivenciadas pela criança, mas quanto mais bizarro for a utilização de uma cor, maior a probabilidade de conflitos emocionais.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

AS DIFICULDADES DE MATEMÁTICA



O Sistema Nacional de Avaliação da Educação mostra que os resultados da aprendizagem da matemática estão abaixo do esperado, principalmente no ensino médio.
Acredito que este resultado, entre os adolescentes, seja apenas uma consequência das dificuldades ocorridas no início da vida escolar da criança.
As falhas começam na educação infantil, pais e educadores valorizam as atividades formais e estimulam muito pouco as atividades lúdicas, durante as quais a criança experimenta concretamente as noções necessárias para transformá-las em atividade mental.
Em primeiro lugar deve-se conscientizar e qualificar os educadores e os pais. Sim, pais também devem se qualificar, pois parece que eles desaprenderam o significado de “ser criança”.
Para evitar estas dificuldades a criança deve ter espaço para explorar diversos objetos e figuras, para desenvolver a observação de detalhes, semelhanças e diferenças do material e relacionar com as experiências do seu dia-a-dia. Experimentar o espaço aprendendo a localização dos objetos: em cima, embaixo, no meio, primeiro, último... Ter rotina para poder entender a ordem e sequência dos períodos do dia, dos dias da semana, dos meses... possibilitando a compreensão da sequência dos números. Vivenciar situações que se acrescentam coisas, que se tira algo, que se divide e multiplica, aprender a correspondência entre quantidade e números, para só depois aplicar estes conceitos e resolver problemas que exijam raciocínio matemático.
Estudos mostram que as causas das dificuldades em matemática podem ser também neurológicas observadas em crianças com TDAH, Dislexia, Disfasia, as Deficiências Mentais e algumas Síndromes, mas o que vemos nas escolas é um número muito maior de crianças com dificuldades sem causas neurológicas.
Portanto é perfeitamente questionável a qualidade da estimulação psicomotora da criança e da qualificação das pessoas responsáveis pelo desenvolvimento infantil.






quinta-feira, 20 de maio de 2010

HABILIDADES SOCIAIS EM SEIS CONVERSAS



HABILIDADES SOCIAIS DE EXPRESSÃO DE SENTIMENTO

Muitos pais não reconhecem as emoções de seus filhos, por acreditarem ser “apenas coisa de criança”, afinal de contas o que é um brinquedo quebrado diante dos problemas que encontram em seus trabalhos. Alguns pais se divertem com a irritação da criança diante de seu problema. O que os pais não sabem é que a desvalorização do sentimento da criança acaba acarretando falta de confiança em suas próprias emoções, passando a reprimir sua expressão emocional.
A espontaneidade da criança deve ser respeitada e valorizada, pois é uma forma dos pais terem acesso à suas tendências emocionais e contribuírem no desenvolvimento de um bom caráter, ensinando a criança a controlar emoções indesejáveis e desenvolvendo emoções desejáveis.
Observo pais atenciosos e carinhosos com seus filhos, que muitas vezes não conseguem lidar de forma eficiente com as emoções negativas das crianças, parece que entram em pânico diante da demonstração de raiva, de frustração...
Goleman, autor do livro Inteligência Emocional, identifica três tipos de pais que são incapazes de ensinar inteligência emocional aos filhos:

• Pais simplistas, que não dão importância, ignoram ou banalizam as emoções negativas da criança;

• Pais desaprovadores, que são críticos da demonstração de sentimento negativo dos filhos e podem castigá-los por exprimirem emoções;

• Pais laissez-faire, que aceitam as emoções de seus filhos, mas não orientam nem lhes impõem limites.

É importante que os pais disponham de tempo para que a criança relate problemas, e desta forma desenvolva a capacidade de identificar fatores de risco ao seu desenvolvimento; que relate sentimentos, pois a linguagem é um instrumento organizador da emoção.
Estimular a criança a explicar a causa do próprio comportamento, promove a auto-avaliação e a percepção de seus próprios sentimentos, escutar a criança, demonstrar empatia com palavras tranqüilizadoras, ajudar a criança a nomear a emoção que está sentindo, orientar no controle da emoção e ensinar como manifestar adequadamente as emoções são formas de promover as habilidades sociais da criança.





quinta-feira, 6 de maio de 2010

HABILIDADES SOCIAIS EM SEIS CONVERSAS


Habilidades Sociais Educativas

Saber brincar é outra habilidade social. Quando a criança brinca, ela revela como está sua imaginação e criatividade, sua organização cognitiva, sua noção de realidade, o campo de atenção, sua capacidade de resolução de problemas, e habilidades de contato.
É através do modo como brinca que se pode observar a expressão de seus sentimentos e de seus conflitos.
Portanto, é durante a brincadeira infantil que se ensina comportamentos adequados para a uma boa interação social, como empatia e estratégias para resolução de problemas.
A criança brincando, tem a oportunidade de entender regras e aprende a respeitá-las, aprende a lidar com suas próprias frustrações quando perde uma partida num jogo. Mas para que todas estas experiências se tornem aprendizado, ela necessita da intermediação de um adulto para ensinar regras sociais e mostrar o que se espera dela.
Em entrevista à Folha Online, para a repórter Talita Bedinelli, pedagogos contam que começaram a organizar a brincadeira das crianças no recreio, eles oferecem espaços onde professores ensinam a brincar, por exemplo, com jogos de tabuleiro. Segundo a reportagem, a iniciativa das escolas é um contra-ataque ao vício de computador, e na minha opinião é uma forma de desenvolver habilidades educativas, que acabam diminuindo brigas e comportamentos hiperativos, já que as crianças não sabem o que fazer com seu tempo “não-dirigido” no recreio.






quinta-feira, 29 de abril de 2010

HABILIDADES SOCIAIS EM SEIS CONVERSAS


HABILIDADES SOCIAIS DE EMPATIA

As habilidades sociais empáticas exigem auto-controle do comportamento e capacidade de perceber a situação emocional do outro através de pistas, principalmente não-verbais (gestos, forma de olhar), com o objetivo de facilitar o compartilhamento da situação vivenciada. Sem essa capacidade, é quase impossível desenvolver um relacionamento entre duas pessoas.
Conseguindo se colocar no lugar do outro (empatia), somos capazes de dimensionar as dificuldades, as limitações, o sofrimento da outra pessoa, o que nos torna mais humanos e disponíveis para ajudar.
Um déficit de empatia supõe um comportamento agressivo.
Os pais procuram direcionar o comportamento dos filhos com base nos princípios morais da sociedade e de sua subcultura familiar, podendo reduzir ou estimular comportamentos socialmente inadequados.
Por outro lado negligência e violência doméstica também favorecem os déficits empáticos.
A empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, é a percepção daquilo que as pessoas estão sentindo, é a habilidade de ouvir com atenção o que o outro está comunicando através de palavras, gestos ou atos, e respeitar as diferenças (formas de pensar, religiões, raças...).
Estudos revelam que a empatia tem bases fisiológicas, é uma função relacionada aos lobos frontais, desenvolvida através de percepção social.
Esta aprendizagem começa com o direcionamento do olhar para o rosto das outras pessoas, e deles conseguir extrair informações não-verbais que permitam discernir se o outro está triste ou com raiva, e assim adequar seu comportamento social.
Um déficit do julgamento social tornará as relações interpessoais confusas e conflitantes.









quarta-feira, 21 de abril de 2010

HABILIDADES SOCIAIS EM SEIS CONVERSAS



HABILIDADES SOCIAIS DE ASSERTIVIDADE

As habilidades sociais de assertividade dizem respeito à capacidade de expressar incômodo e desagrado de uma forma não-agressiva. Isso pode mudar a relação com as pessoas e principalmente, evitar conseqüências negativas, como explosão de raiva num momento inadequado e o desenvolvimento de transtornos psicossomáticos.
Não é simples expressar sentimentos, pois as outras pessoas podem não responder favoravelmente, portanto este treinamento começa em casa.
Os pais devem estar dispostos a escutar o ponto de vista de seu filho, e ajuda-lo a fazer críticas ao comportamento e não à pessoa, evitando acusações.
A assertividade permite sentimentos de satisfação consigo mesmo e com os outros, criando oportunidades de ampliação das relações sociais.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

HABILIDADES SOCIAIS EM SEIS CONVERSAS


Habilidades Sociais de Civilidade

Um dos itens da Declaração Universal dos Direitos Humanos é “Toda pessoa tem direito à educação, que garanta o pleno desenvolvimento da personalidade humana”.
Pois bem, a habilidade social de civilidade não é apenas um “lance” de etiqueta, agir civilizadamente é seguir um conjunto de regras básicas, que possibilitem uma boa interação social.
As “boas maneiras” são comportamentos facilitadores de um determinado contexto cultural, que promovem a inclusão de crianças e adolescentes em determinados grupos.
Cumprimentar as pessoas, fazer solicitações usando “por favor”, agradecer, despedir-se, ceder o lugar para outra pessoa, fazer e saber receber elogios, esperar a vez são atitudes reveladoras sobre o ajustamento psicossocial do indivíduo.
O empobrecimento do repertório social de civilidade pode ser expresso por indisciplina, agressividade e outras atitudes anti-sociais, geradas como forma de enfrentamento às regras e normas sociais.
Esta situação contribui para o desenvolvimento de problemas psicológicos, que podem ir das dificuldades de socialização à delinquência juvenil.
É importante ter em mente que os códigos de comportamento orientam para a vida cotidiana e as relações com as pessoas, ensinando a ciência do “saber viver”.






quinta-feira, 8 de abril de 2010

HABILIDADES SOCIAIS EM SEIS CONVERSAS


Habilidade social de comunicação

A maioria das condutas sociais são compostas de conversas, durante as quais utilizamos habilidades intelectuais e educacionais. Estas habilidades compostas de elementos verbais e não-verbais são desenvolvidas através de treinamento, inicialmente em casa, com os familiares.
É de fundamental importância conversar com a criança sobre o seu dia-a-dia, fazer e responder perguntas gerais “como vão as coisas”, específicas “do que você brincou durante o recreio”, sobre fatos “o que aconteceu no aniversário do seu amigo”, sobre sentimentos “o que você sentiu quando não o escolheram para o time”. O objetivo destas conversas vai além de promover intimidade, proporciona conhecimento da conduta apropriada para uma conversação, e dos costumes sociais, além de aprender a colocar-se no lugar do outro e desenvolver habilidades de processamento da informação.
O olhar é elemento importante numa conversação, uma fonte de retroalimentação, ele estimula o desenvolvimento do assunto e sustenta a comunicação. Quando for conversar com seu filho, escolha momentos em que não esteja ocupado com o trabalho ou com qualquer atividade que exija sua atenção.
Sente-se, olhe, escute, pergunte, corrija sem desvalorizar o que está sendo falado, e principalmente mantenha este hábito, você estará contribuindo na formação social da criança.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

FRUSTRAÇÃO INFANTIL


É comum ver e ouvir histórias de crianças que demonstram baixa tolerância à frustração e pais que não suportam o sentimento de culpa por frustrá-las. Portanto podemos concluir que uma das causas dos comportamentos “rebeldes” e “indisciplinados” das crianças é a inconstância na definição dos limites.
A frustração é importante para o desenvolvimento da criança, habilitando-a para a adaptação ao meio em que ela vive. Além disso, estimula a criatividade na busca de alternativas, com o objetivo de solucionar o problema ou minimizar consequências.
Crianças intolerantes à frustração são autoritárias, implicantes, irritáveis, inconvenientes e muito, muito chatas!
Querer proteger a criança de qualquer perda, tristeza, decepções...é uma ilusão e quando ela entra em contato com algum desses sentimentos sem ter experiências anteriores, não sabe suportar e lida de modo exagerado com a situação.
A disciplina deverá estar em todas as etapas do desenvolvimento infantil, mas de acordo com as etapas evolutivas, por exemplo, não se deve estimular a criança a fazer suas necessidades no vaso sanitário com seis meses de idade, pois ela não está madura para o controle dos esfíncteres.
Crianças precisam saber até onde podem ir e é por meio de limites e frustrações que elas aprendem que existem regras, que deve fazer sacrifícios e adiar a satisfação de suas necessidades.
Devemos sempre ter em mente que a criança observa e imita nossas ações, portanto os ensinamentos devem ser coerentes entre o que “pregamos” e o que fazemos.
Refletir sempre que a disciplina não tiver o resultado esperado, pois muitas vezes insistimos em estratégias padronizadas. Ir para o quarto “pensar” depois de ter mentido será que funciona para crianças hiperativas? E ficar sem assistir TV durante três dias ensina a criança a fazer suas lições de casa todos os dias?
Não existe receita quando falamos da dinâmica humana, mas existem algumas referências que servem de base para ajudar com a educação das crianças:
• Educar exige sacrifício como paciência, firmeza e principalmente perseverança: não se ensina em “duas aulas”, ensinar é um processo, portanto muitas vezes precisamos fazer uma revisão, e para passar para a segundo etapa, a criança precisa ter aprendido a primeira etapa.
• Parceria entre os pais dá consistência à educação.
• Manter hábitos traz segurança à criança.

Como se diz: criança não vem com manual, então cabe aos pais definir a maneira mais adequada de educá-la.







quinta-feira, 25 de março de 2010

A PALAVRA SECRETA



Minhas crianças adoram o jogo Palavra Secreta, da Grow, mesmo aquelas, que tem dificuldade na leitura e escrita adoram o desafio de descobrir a palavra.
São cartas que apresentam uma fórmula para a criança desvendar, por exemplo:
garfo – fo + girafa – gi o resultado é garrafa.
A idéia proposta pelo jogo pode ser aproveitada como referência e permite que pais, educadores e as próprias crianças joguem usando apenas lápis, papel e criatividade, inventando suas próprias fórmulas.
Esta brincadeira é uma atividade mental bastante eficiente na educação e na reeducação de crianças, assim como na reabilitação de doenças degenerativas.
Achar a palavra resultado da fórmula apresentada requer atenção; exige memória, que depende do bom funcionamento da atenção para armazenar informações e utilizá-las quando evocadas; linguagem, pois exigirá conhecimento de ortografia e funções executivas fazendo funcionar o raciocínio lógico.
O jogo também tem uma função social onde a criança encontra motivos para participar de maneira dinâmica, construindo seu aprendizado.
É importante ter consciência de que a atividade lúdica também resultará no crescimento intelectual das crianças, por isso é necessário incentivar a brincadeira.



quinta-feira, 18 de março de 2010

ESTRATÉGIAS DE MANEJO DO COMPORTAMENTO AGITADO EM SALA DE AULA

Comportamento agitado em sala de aula pode ser conseqüência de um transtorno do déficit de atenção e hiperatividade ou até mesmo da dificuldade dos pais em educar seus filhos. O que eu sei é que entre os educadores é freqüente a queixa de impotência e frustração, pois uma criança agitada afeta não apenas a dinâmica da sala, mas também o seu próprio processo de aprendizagem.



Existem livros sobre o transtorno, que abordam estratégias para o manejo do comportamento inadequado, que podem ajudar os educadores a trabalhar com os alunos diagnosticados ou agitados “sem causa”. Pode-se encontrar o assunto também em revistas especializadas ou não especializadas, sites e outras fontes.



As orientações encontradas são geralmente generalizadas e superficiais, o que requer do profissional conhecimento e muita criatividade para “inventar” suas próprias técnicas para redirecionar o comportamento da criança para a situação vivenciada.



Aqui vão duas estratégias que podem ser utilizadas em sala de aula, com o objetivo de desenvolver no aluno uma auto-observação e auto-reforço, com expectativa de resultado.



Colocar na mesa da criança três cartões nas cores vermelho, amarelo e verde, com as cores voltadas para baixo. Toda vez que desejar chamar a atenção para seu comportamento inadequado ou adequado, virar o cartão: vermelho para inibir o comportamento, amarelo para buscar outra forma de agir, e verde seria a aprovação do comportamento.



Outra estratégia com cartões é utilizada na execução de tarefas, pois a criança agitada acaba cometendo muitos erros por causa da desatenção. Cartões com ilustrações e com poucas palavras podem alertar a criança para não esquecer a acentuação das palavras, os sinais de uma operação ou que se certifique que não pulou questão, página e outros cuidados para garantir um bom resultado ou para minimizar falhas.



As pistas não verbais podem ser de grande ajuda para professora e aluno. De uma forma lúdica a educadora auxilia na organização e direcionamento das atividades e o aluno não vê sua imagem ameaçada pelos fracassos.

quinta-feira, 11 de março de 2010

PARTICIPANDO DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO


A criança começa a se interessar pelas letras e pela composição das palavras bem antes de ir para a escola. Os pais devem estar atentos e proporcionar atividades que estimulem a reflexão sobre o sistema alfabético, pois como afirmam as educadoras Ana Teberosky e Teresa Colomer, o desenvolvimento do aluno se dá “por reconstruções de conhecimentos anteriores, que dão lugar a novos saberes”.
Gostaria de dar algumas sugestões para os pais, não apenas de crianças em processo de alfabetização na escola, como para aqueles, que tem filhos com menos de sete anos de idade.
Para começar, ler para a criança é imprescindível, assim como permitir que ela manuseie livros, já que a aprendizagem nos primeiros anos de vida é sensório-motora. Inicialmente, use livros ilustrados, com pouco texto, aponte para as figuras e explore bem o vocabulário: diga o nome, a cor, o tamanho, conte a história, e numa outra leitura mude a história. Acrescente personagens e situações, encoraje a criança a fazer perguntas e a falar sobre a história que acabou de ouvir, proponha que ela crie novas situações ou que adivinhe o que pode acontecer com os personagens. Associe as coisas do livro com o seu dia-a-dia e provoque curiosidade dizendo: vamos descobrir o que isto significa? Existem dicionários infantis ilustrados com personagens do mundo da criança, com definições claras e objetivas, como o Aurelinho. Além disso, deixe sempre à disposição lápis preto e colorido, giz de cera e papel.
Quando for passear, inclua no programa uma livraria, algumas permitem que a criança folheie os livros, mostre para ela a variedade de assuntos, se puder compre um livro, e principalmente, leia você mesmo, para que sirva de exemplo.
A alfabetização não se restringe apenas ao ato de ler e escrever como uma habilidade mecânica. Alfabetização envolve a capacidade de interpretar, compreender, criticar, resignificar e produzir conhecimento, elementos de inclusão social.
Crianças amplamente alfabetizadas demonstram maior habilidade de adaptação à realidade.

quinta-feira, 4 de março de 2010

OFICINA DE CULINÁRIA


A cozinha pode ser uma grande “sala de aula” para a aprendizagem informal da matemática, pois a criança trabalha com o conceito de números, medida, quantidade e causalidade.
Um exemplo para ilustrar a aprendizagem numa oficina de culinária, é o preparo de um bolo, que não necessita de forno.
Numa folha de papel pardo fixada na parede, as crianças puderam ler a receita. Alguns ingredientes, como nozes pecan, elas desconheciam, então antes que começassem a executar a receita, elas experimentaram todos os ingredientes, mesmo os que já conheciam: os damascos, as nozes, o biscoito maisena, e os pedaços de chocolate.
Depois da degustação, as crianças fizeram uma breve investigação em livros de culinária e na internet, sobre a origem de tais ingredientes, assim esta etapa da oficina se transformou numa “sala de aula” de estudos sociais e de ciências.
Mas a hora mais esperada pelas crianças era a de colocar a mão na massa. Elas seguiram a receita à risca, pesaram e mediram, misturaram e amassaram, colocaram na forma e finalmente cortaram o bolo e se deliciaram com o resultado do trabalho.
Elas não foram embora sem antes copiar a receita e dizer que iriam fazer em casa para sua família.
As oficinas promovem muitas experiências e possibilitam descobertas, elementos fundamentais no processo de aquisição do conhecimento. As crianças são estimuladas a refletir sobre as atitudes que contribuem para o sucesso do resultado, e descobrem que planejamento e preparação são fundamentais para o bom desempenho, e com isto alcançar êxito.
As atividades culinárias promovem também coordenação motora, ao manipular ingredientes e utensílios, e as percepções gustativa, olfativa, visual e tátil.
Como podem ver com os dois exemplos de oficinas, a de confecção de brinquedos e esta de culinária, a aprendizagem é a forma como as crianças adquirem conhecimentos, desenvolvem competências e modificam o comportamento, em função das suas descobertas.
Este processo é facilitado nas oficinas, pelo interesse das crianças pelas atividades propostas.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

OFICINA DE CONFECÇÃO DE BRINQUEDOS


A oficina de confecção de brinquedos é mais um investimento na aprendizagem informal. Com base na idéia de que a atividade mental surge na ação, o terapeuta trabalha em cima da relação cérebro-mão.
A oficina de confecção de brinquedos tem como base a atividade lúdica direcionada, e os objetivos pré-estabelecidos são na linha da aprendizagem. O intuito é fazer a criança ultrapassar a simples tentativa e erro, e explorar seu potencial intelectivo, estimulando habilidades de raciocínio lógico e intuitivo, assim como a capacidade criativa.
Durante a confecção do brinquedo não interessa tanto o valor estético, pois a atividade e seu produto servem como mediadores da expressão da criança.
Além da aprendizagem, a oficina de confecção de brinquedos contribui na formação de futuros cidadãos conscientes, com respeito mútuo, solidariedade, cooperação, sinceridade, respeito às regras e senso de responsabilidade.
Na oficina trabalham crianças de idades diferentes, de 6 a 12 anos, pois a diversidade estimula a troca de conhecimento, a cooperação e o respeito às diferenças.
Nesta proposta semi-diretiva cabe ao terapeuta planejar, organizar, supervisionar e participar da atividade, observando e intervindo para que haja uma análise das ações.
Esta análise tem como objetivo enriquecer as estruturas mentais da criança, e poderá se constituir num referencial para a transferência da estratégia utilizada no contexto lúdico, para as outras situações de vida diária.
Os primeiros resultados deste trabalho são apontados pelos pais, que contam que seus filhos parecem mais preparados para enfrentar situações adversas, aumentando a capacidade de suportar frustração.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

OFICINAS DE ARTE-EDUCAÇÃO


As notícias apontam para uma tendência a promessas de altos investimentos em educação, como um dos temas de campanha dos candidatos ao “poder”, nas eleições 2010. Segundo Fernando Haddad, atual Ministro de Educação, em entrevista à rádio Bandeirantes, a educação foi arruinada durante o século XX. Afirmou que no atual governo, os investimentos financeiros tem sido generosos, da educação de base à universitária.
O Senhor Ministro parece ser mais um dirigente preocupado com números, pois o que vemos no dia a dia das instituições de ensino é um resultado final de pouca consistência. Ter um diploma não quer dizer necessariamente que o individuo esteja alfabetizado ou apto para exercer um ofício.
Em nome do desenvolvimento, da modernização, da tecnologia...temos visto estruturas educacionais necessárias, que servem de alicerce a construção do conhecimento, sendo erradicadas das diretrizes da educação.
Para suprir estas faltas surgem investimentos profissionais na área de aprendizagem informal. Psicólogos, pedagogos, profissionais de artes entre outros abrem espaços para oficinas que tem como base a atividade lúdica direcionada, seguindo uma linha de aprendizagem para o alcance de objetivos pré-estabelecidos.
Estes profissionais sabem que não há como desvincular do processo de aprendizagem da criança a dimensão lúdica, com a qual se estimula o processo de construção de conhecimento.
Além da aprendizagem, as oficinas contribuem na formação de futuros cidadãos conscientes, pois o trabalho informal dirigido, em pequenos grupos, apresenta propostas de atividades solidárias e cooperativas, valorizando o respeito às regras estabelecidas.
No próximo encontro falarei sobre algumas oficinas de arte-educação, que funcionam como uma alternativa de investimento na formação da criança.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

ROTINA PRODUTIVA


O ano de 2010 está começando a tomar forma, e o que possibilita esta sensação é a retomada da rotina.
A rotina nem sempre é encarada como uma coisa boa, as pessoas normalmente a classificam como um aprisonamento, mas é justamente a rotina que nos permite compreender e controlar o nosso dia-a-dia. A idéia de controle ameniza a nossa ansiedade e nos permite prever o futuro próximo e adequar nosso comportamento.
É esta previsão do futuro que dá confiança à criança para saber que quando acaba a escola, a mãe estará na porta para levá-la para casa. Mas é bom saber que existem rotinas que devem ser mantidas, e outras que podem ser modificadas, porque este é um movimento constante na vida de todos.
As férias são importantes para as crianças, não apenas porque viajam, passeiam mais, mas porque a rotina é quebrada, e elas podem vivenciar outras formas de organizar seu dia.
As aulas recomeçaram e é hora de retomar a rotina:
·Dormir: ter hora certa para dormir diminui as resistências da criança, de ir para a cama.
·Estudar: não existe uma regra sobre se é melhor estudar e depois brincar ou brincar e depois estudar, o importante é dividir o tempo entre as atividades, e que a dinâmica escolhida seja constante no dia-a-dia da criança.
·Brincar: a atividade lúdica estimula o processo de construção do conhecimento, e deve fazer parte da rotina da criança.
.Tempo com a família: conversar, fazer carinho, ajudar na cozinha, cuidar do cachorro...devem fazer parte da rotina da criança para que crie intimidade com os membros da família.
As rotinas ensinam a criança a interiorizar o tempo, as horas, e o que é esperado que aconteça a cada etapa do dia. Além de transmitirem segurança, é a base da aprendizagem das regras e dos limites.
Como podem ver a rotina é uma aliada para o bom desenvolvimento da criança, assim ela deve ter hora para dormir e acordar, pois o processo de aprendizagem é facilitado pela atenção da criança bem disposta. É necessário palnejamento para que as refeições não sejam comprometidas, crianças que acordam perto da hora do almoço ficam mais irritadiças e menos dispostas a esforço mental.
Cada família deve estabelecer a sua rotina, considerando as necessidades da criança, e os benefícios que ela promoverá.