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Conversando com a Luiza



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quinta-feira, 12 de agosto de 2010

VIOLÊNCIA URBANA


Tem aumentado o número de crianças atendidas no consultório, que desenvolveram transtornos de ansiedade decorrente de situações de violência. Crianças com quatro e seis anos com medo de ir à escola, com medo que seus pais saiam para trabalhar, medo de alguém entrar na casa e roubá-la...
O sentimento de medo faz parte do desenvolvimento da primeira infância, importantíssimo na aquisição de defesas para garantir integridade física e psíquica. A ameaça do “homem do saco” no imaginário infantil, promovia um automonitoramento do impulso, permitindo uma reflexão sobre perigo.
Hoje, o “homem do saco que rouba crianças” não vive apenas no imaginário da criança, ele existe, tem rosto e é procurado pela polícia. Os crescentes índices de violência tornam o medo real, e isso parece adoecer parte da população.
A preocupação e a cautela estão exacerbadas e as pessoas tornam-se reféns do medo. Ele já não serve apenas para preservar a nossa integridade física e psíquica, acaba funcionando como um “previsor de tragédia” e o sofrimento paralisa ações e pensamentos.
A melhor forma de lidar com os medos da criança é ajudá-la a achar uma maneira de enfrentá-los, jamais dizer que é besteira ter medo, até porque a criança não acredita nesse discurso, ela acredita no que sente. O importante é ensinar a criança a avaliar a realidade e as possibilidades de lidar com ela, por exemplo: na praia tem muitas pessoas desconhecidas e é fácil se perder, portanto vamos usar uma pulseira com nome e telefone, para facilitar a identificação e toda vez que você quiser ir até a água, me avisa para eu ficar olhando você. Este combinado com a criança traz um sensação de proteção, e bem mais eficiente, já que você mostra como se proteger, do que simplesmente dizer: não se preocupe, vai dar tudo certo!
A cumplicidade entre pais e filhos também ajuda no bem estar da criança. É importante que ela perceba que não é a única a ter esse sentimento, e que seus pais tiveram alguns medos, e se tornaram “grandes e fortes”. Assim, pais podem dar exemplos de como conseguiram resolver seus próprios medos.
Usar a literatura infantil como “gancho” para falar de medo com o filho, funciona muito bem. Existe uma coleção de livros: Quem tem medo... da editora Scipione, a escritora Ruth Rocha também tem alguns livrinhos com o tema Quem tem medo...
Se todas essas intervenções não forem suficientes, procure uma psicóloga para orientá-los.









Um comentário:

  1. Mto bom seu Blog!!! o meu blog é sobre informações sobre direitos e deveres das pessoas e informação sobre seguros!!!!

    VH

    Problemas com apagões, Danos Eletricos goo.gl/DEsQj

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