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quinta-feira, 29 de julho de 2010

PROIBIDO BATER



O projeto de lei que proíbe castigar fisicamente crianças e adolescentes, não é uma exclusividade do governo brasileiro. A proibição existe em outros países, como a Suécia, além de ser uma recomendação da ONU.
Castigo físico não garante educação, mas acredito que o problema também não se resolve com proibições ou punições aos pais ou responsáveis.
As palmadas, os insultos são muito freqüentes, qualquer um pode presenciar pelas ruas da cidade, filhos malcriados e pais intolerantes.
Tânia Zagury (educadora carioca) diz que falta coerência na educação das crianças, e concordo com ela, pois o que vemos se repetir são regras facilmente quebradas pelos próprios pais, dependendo de seus próprios interesses. Existe uma falsa crença que bons pais fazem seus filhos “felizes”, portanto não suportam vê-los chorar ou desejar algo que não podem ter imediatamente. Ausentes e culpados muitas vezes acreditam que suprir as necessidades das crianças ou evitar que se frustrem, e sofram garante um desenvolvimento saudável, sem traumas.
O excesso de preocupação com a felicidade desvia o foco dos fundamentos éticos e morais, e conduz a distorções do comportamento, onde nenhuma técnica educacional parece dar certo, muito menos o castigo físico.
No projeto, castigo físico e humilhante fica determinado como palmadas, beliscões, tapinhas na mão, puxão de cabelo, rejeição, xingamento, uso da criança para desqualificar o cônjuge, surras, chacoalhar ou empurrar, ou obrigar a criança a ficar num certo lugar.
Espero que tudo isso promova uma grande discussão e desencadeie mudanças, pois sempre pode ficar pior do já está!

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