
- Guto, agora dá o pacote de bolacha para a moça cobrar.
- Não!
- Mas nós temos que pagar a bolacha, entrega o pacote para a moça.
- Não!
- Guto, eu estou ficando zangada, entrega o pacote para a moça.
- Não! (choro)
- Me dá isso aqui (pacote de bolacha tirado da mão de Guto).
Guto, quatro anos estava sentado dentro do carinho de compras, já que desta maneira sua mãe podia controlá-lo melhor, ou não!!!!
Contrariado começou a jogar para fora do carrinho os mantimentos.
- Para com isso Guto!
- Para de jogar as coisas no chão, obedeça!
- Guto para!
Não restou outra alternativa à mãe tirar o filho de dentro do carrinho, e não restou outra alternativa a Guto se jogar no chão e espernear.
Leila e Maurício não sabiam mais o que fazer com seu filho de “personalidade tão forte”, a cena no supermercado foi uma em meio a tantas outras em diversas situações familiares e sociais.
As crises de birra habituais de Guto pareciam ser uma manifestação de desagrado, gerada pela frustração, mas preocupava o fato de serem cada vez mais freqüentes e mais intensas. Guto mostrava-se constantemente impaciente, e parecia se comportar de forma provacativa.
Os pais foram aconselhados a procurar uma psicóloga e a primeira hipótese levantada foi a de comportamento desafiador opositivo, mas era necessário um psicodiagnóstico com o objetivo de identificar forças e fraquezas no funcionamento psicológico da criança, com um foco na existência ou não de psicopatologia.
Durante as sessões de avaliação, Guto demonstrou dificuldade em obedecer comandos verbais, parecia também ter um prejuízo na compreensão da linguagem, e chamou a atenção ter começado a falar tardiamente.
Diante destes dados, os pais de Guto foram orientados a levar a criança para uma avaliação fonoaudiológica, que ampliava a investigação dos problemas comportamentais da criança.
O resultado da avaliação apontou para um déficit auditivo, decorrente de inúmeras infecções de ouvido sofridas pela criança desde bebe.
O problema de base foi identificado, assim o distúrbio de comportamento de Guto pode ser avaliado como uma alteração associada ao problema auditivo.
Guto foi encaminhado para tratamento fonoaudiológico com o objetivo de estabelecer uma boa comunicação, para melhor integração da criança ao seu meio.
Apesar do problema de Guto necessitar da intervenção de outra profissional, que não uma psicóloga, é preciso reconhecer a importância de um psicodiagnóstico enquanto um procedimento que organiza conhecimentos da vida biológica, intra-psíquica e social da criança, que se empenha em entender a sintomatologia e valoriza a interação dos fatores orgânicos com os emocionais.
A intervenção adequada garantiu a Guto o desenvolvimento de habilidades de linguagem que proporcionaram uma maior adaptação ao meio, e uma diminuição significativa dos comportamentos de birra.
- Não!
- Mas nós temos que pagar a bolacha, entrega o pacote para a moça.
- Não!
- Guto, eu estou ficando zangada, entrega o pacote para a moça.
- Não! (choro)
- Me dá isso aqui (pacote de bolacha tirado da mão de Guto).
Guto, quatro anos estava sentado dentro do carinho de compras, já que desta maneira sua mãe podia controlá-lo melhor, ou não!!!!
Contrariado começou a jogar para fora do carrinho os mantimentos.
- Para com isso Guto!
- Para de jogar as coisas no chão, obedeça!
- Guto para!
Não restou outra alternativa à mãe tirar o filho de dentro do carrinho, e não restou outra alternativa a Guto se jogar no chão e espernear.
Leila e Maurício não sabiam mais o que fazer com seu filho de “personalidade tão forte”, a cena no supermercado foi uma em meio a tantas outras em diversas situações familiares e sociais.
As crises de birra habituais de Guto pareciam ser uma manifestação de desagrado, gerada pela frustração, mas preocupava o fato de serem cada vez mais freqüentes e mais intensas. Guto mostrava-se constantemente impaciente, e parecia se comportar de forma provacativa.
Os pais foram aconselhados a procurar uma psicóloga e a primeira hipótese levantada foi a de comportamento desafiador opositivo, mas era necessário um psicodiagnóstico com o objetivo de identificar forças e fraquezas no funcionamento psicológico da criança, com um foco na existência ou não de psicopatologia.
Durante as sessões de avaliação, Guto demonstrou dificuldade em obedecer comandos verbais, parecia também ter um prejuízo na compreensão da linguagem, e chamou a atenção ter começado a falar tardiamente.
Diante destes dados, os pais de Guto foram orientados a levar a criança para uma avaliação fonoaudiológica, que ampliava a investigação dos problemas comportamentais da criança.
O resultado da avaliação apontou para um déficit auditivo, decorrente de inúmeras infecções de ouvido sofridas pela criança desde bebe.
O problema de base foi identificado, assim o distúrbio de comportamento de Guto pode ser avaliado como uma alteração associada ao problema auditivo.
Guto foi encaminhado para tratamento fonoaudiológico com o objetivo de estabelecer uma boa comunicação, para melhor integração da criança ao seu meio.
Apesar do problema de Guto necessitar da intervenção de outra profissional, que não uma psicóloga, é preciso reconhecer a importância de um psicodiagnóstico enquanto um procedimento que organiza conhecimentos da vida biológica, intra-psíquica e social da criança, que se empenha em entender a sintomatologia e valoriza a interação dos fatores orgânicos com os emocionais.
A intervenção adequada garantiu a Guto o desenvolvimento de habilidades de linguagem que proporcionaram uma maior adaptação ao meio, e uma diminuição significativa dos comportamentos de birra.
olá Senhora Maria luiza, gostei muito do seu blog...gostaraia de uma ajudinha sua...estou elaborando meu pojeto de tcc.. mas estou com difiuldades em relação ao metedo que devo usar para "identificar nas crianças a importancia (efeito) que os contos de fadas tem sobre o desenvolvimento das mesmas.. com uma visão da psicanalise! vc pode me ajudar ?
ResponderExcluirmande-me um email para
rayana_frota@hotmail.com
desde jah obrigada..
Parabéns por este site tão brilhante e importante para nós psicologas récem formada. Por favor desejo me cadastrar para obter informações e dados relevantes em nossa profissão.
ResponderExcluirAtenciosamente agradeço e muita paz.
Lena Oliveira.
Desculpe esqueci do meu e-mail: parapsicolog@hotmail.com
ResponderExcluirLena Oliveira
Olá boa tarde Dra. Maria Luiza, estou no 4°ano de psicologia e começei a estagiar,tenho duvidas sobre minha paciente e gostaria se possível de sua ajuda. Meu mail: alineformigon@hotmail.com
ResponderExcluirAgradecida
Olá, boa noite Dra. Primeiramente gostaria de parabenizar-lhe pelo blog. Suas informações são preciosas para nós!!!! Preciso fazer um psicodiagnóstico e emitir um parecer/laudo para uma escola, porém nunca atuei com crianças. Me esforço através de leituras, mas ainda me sinto insegura, pois sou recém formada e preciso emiti-lo o mais breve possível. Quais aspectos observar, fora os encaminhamentos que geralmente observamos,como a sra mencionou acima? A sra teria um modelo em que pudesse me basear? Como dar uma entrevista devolutiva à escola??? Espero que a sra possa me ajudar.
ResponderExcluirAtenciosamente,
Fátima Cardoso
MEU E-MAIL É: idfacar@hotmail.com
Aguardo retorno.
Grata
Olá, gostaria de parabeniza-la peo blog, que realmente é muito bom. A gente vê tanta coisa ruim na internet, né? Mas seu blog é MARAVILHOSO!
ResponderExcluirTambém sou psicólogo, mas atuo mais com adultos, principalmente casais. Agora estou com um desafio de atender uma criança, espero contar com sua ajuda.
Atenciosamente
Dra. Tatiane Avelar