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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

MÃE DESNATURADA

A maternidade é uma função desenvolvida através de nossas experiências como filha e através da apropriação dos modelos parentais. De maneira geral, a crença que estas funções são naturais, instintivas tem algumas centenas de anos. Boa mãe, como conhecemos hoje, com uma propensão natural ao sacrifício, amor universal e automático pelos filhos e sua completa satisfação nas tarefas de maternagem, não foi sempre assim.
Na Idade Média, as mães mandavam seus filhos para as amas-de-leite, por darem preferência a outros interesses. Foi no século XX que surgiu a crença de vocação materna, instintiva e obrigatória, nascendo assim o mito de mãe perfeita. Esta concepção assume proporções insustentáveis, levando a mulher a vários questionamentos sobre sua capacidade de cuidar de seus filhos. Existe uma proporção maior de mulheres que chegam à conclusão de que são “mães desnaturadas”, e poucas são as que buscam flexibilizar o padrão rígido e determinista cultuado socialmente.
Não há dúvida que a participação da mulher no mercado de trabalho tem trazido muitas mudanças nas relações familiares. As mulheres de hoje tem outros interesses, desejos, expectativas, e sobretudo outras alternativas para se realizarem como mulher, que não estão restritas à maternidade. Percebemos uma nova mulher que vive uma ambivalência materna em relação aos seus filhos: os sentimentos de amor e ódio. Sentimentos contraditórios que acarretam dúvidas, angústias e principalmente culpa.
Esta situação me leva a acreditar que o conflito vivenciado pelas mães do século XXI tem uma influência direta nas alterações de comportamento das crianças. O sentimento de incapacidade, o desapontamento em não sentir toda a emoção e felicidade mostrada em filmes, nas propagandas infantis e nas histórias de vizinhas e amigas, estabelece uma relação em que a mãe está em débito com seu filho, levando a uma inabilidade de lidar com as angústias e as frustrações das crianças, se tornando pouco continente e mais permissiva.
Muitas mães “confessam” apenas para a psicóloga, sob a garantia do sigilo profissional, que “em alguns momentos da vida preferiam não tê-los”, imagino o quanto deve ser dolorosa esta constatação, que só pelo fato de pensar, já a coloca numa situação de “mãe desnaturada”.

3 comentários:

  1. Olá doutora.

    Meu filho tem 16 anos, está muito nervoso, se irrita a toa, fala muitos palavõres, cursa o 2 ano do ensino médio, mas está tirando notas baixas na escola, e só quer saber de joguinhos no computador. Arranjei um emprego pra ele, na esperança de uma melhora, mas as coisas infelizmente pioraram, agora depois de 3 meses no serviço com carteira assinada e tudo, como jovem aprendiz, ele decidiu que não quer mais trabalhar e que vai se dedicar mais aos estudos pra recuperar o tempo perdido. O problema é que não consigo confiar nele. Acho que está mentindo pra ficar o tempo todo no computador. Não gosta de festinhas familiares, só sai com o mesmo grupinho de coleguinhas dele, e está cada vez mais agitado. Sinceramente não estou tendo sabedoria para lidar com ele. Já levei na psicóloga, mas ele não quis ficar e eu não
    tenho como obrigá-lo. Preciso de ajuda. Por favor me de uns conselhos? Como devo agir?

    Obrigada,

    Lemar

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  2. Minha mãe sempre foi diferente me deixa dizer tudo e falr oque quiser posso desrespeitala que ela ainda leva a diante.Eu sempre acho que tenho uma mãe desnaturada .Pq ela não vai em reunioes da escola?Porque ela não se preucupa se tenho prova ou se tenho algum tema? e pq ela é praticamente piscicopata .meu deus eu sempre sofri com isso hj ela me apontou a torradeira recem tirada do forno e disse que ia me queimar todinha e me deixar deformada eu não aguento mais isso .Meu pai é separado da mae a mãe só sabe fala mal dele pra mim minha vó é separada e a outra eu não conheço nem faço ideia de quem seja,isso me dói saber que minha familia não é normal
    Meu sonho era ter uma familia digna com regras pai e mae mais a minha mae é um monstro e eu passo a odiala.
    Ela me disse que só quer me ver sofrer e que não liga pro que eu digo ,me dis que sou uma puta e que eu sou um monstro mais oque ela não percebe é que ela é o monstro na história.
    OOO MEU DEUS minha mãe ´meu pai minha familia é uma descepção na minha vida.
    pena que a história não muda
    ASSjulia roberta seroni kaiber 13anoos

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  3. sua mae se comporta desa maneira porque com certeza ela nao tem material afetivo pra isso , ela deve ter sido criada sem afeto nenhum e deve ter sofrido muito mesmo, ela inconscientemente reproduz o que deram pra ela, aposto que a mae dela fala pra ela palvras que causam sofrimento, ela sofreu também, mas creio que vc pode ajuda-la ,faz um teste, aproxima de forma diferente dela , a primeira reação dela sera de fugir de vc e ate agredir, mas se vc continur firme ela e vc vao construir junto uma nova maneira de enxergar as coisas , torço por vc .meu email se precisar:clevane.oliveira@hotmail.com, sou estudante

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