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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM: ALUNO OU ESCOLA ?


A escola atual, com frequência, desconsidera as diferenças individuais e está pouco aberta às diversidades, sendo muitas vezes, incapaz de adequar recursos e metodologias, principalmente aos alunos que requerem uma atenção individualizada

Hoje em dia, o que se espera é uma escola que rompa com modelos rígidos e inflexíveis dirigidos ao aluno médio, e que se questione sobre a eficácia de suas estratégias pedagógicas. Há necessidade de rever também, a capacitação dos profissionais que lidam diretamente com o aluno.

Desta maneira, abre-se uma discussão sobre a influência da escola na vida das crianças, e principalmente quando pensamos em crianças com dificuldades para a aprendizagem.

A educação vem sendo “medicalizada” (Collares, 1994), o que representa uma biologização dos problemas, como se todas as dificuldades pudessem ser explicadas e reduzidas a características individuais. Desta forma a aprendizagem e a dificuldade de aprender seriam algo individual, inerente ao aluno, ao qual o professor não tem acesso, muito menos responsabilidade.

O mais comum é encontrarmos diagnósticos centrados no aluno, chegando ao máximo aos pais; a instituição escolar, a política educacional não são questionadas.

Parece haver um “alívio” quando os diagnósticos são apresentados, já que eles justificam as dificuldades da criança avaliada.

Os professores, que deveriam ser também responsáveis por analisar e fazer intervenções para resolver ou minimizar os problemas pedagógicos de seus alunos, assumem uma postura defensiva, reconhecendo-se apenas como mediadores do conhecimento.

O que deveria ser objeto de reflexão e mudança no processo pedagógico acaba sendo ocultado, pela dificuldade localizada apenas no aluno.

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