BEM-VINDO A ESTE ESPAÇO DEDICADO A PAIS E EDUCADORES

Aqui, neste espaço virtual você poderá encontrar informações que ajudem a modificar a sua relação e a sua intervenção no desenvolvimento de sua criança.


Conversando com a Luiza



Conversando sobre crianças amplia seu espaço e convida você a interagir com a psicóloga Maria Luiza Barbosa.

Faça perguntas e envie comentários.

Clique aqui!

As respostas serão postadas na Seção "Conversando com Amigos"

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

CRIANÇA TAMBÉM FICA ESTRESSADA...




Vivemos numa sociedade que exige eficiência e rapidez, somos cobrados e cobramos. Pode até ser que esta cobrança não seja explícita, mas há sempre expectativas de habilidades acadêmicas, sociais, esportivas, o que pode transformar as crianças em vítimas de estresse.

A vida moderna tem levado a uma diminuição do tempo entre pais e filhos, preocupados em manter o lar, em progredir profissionalmente, acabam fazendo tais exigências à distância sem apoio afetivo. Além disso, brigas entre o casal, separação, dificuldade de adaptação social, competitividade são causas frequentes de estresse infantil.

Os pais devem ficar atentos à manifestação de alterações comportamentais como irritabilidade, medos excessivos, pesadelos, alterações de apetite e de sono, comportamentos regredidos como voltar a urinar na cama, chupar o dedo, comportamentos agressivos e afastamento dos amigos. São consideradas alterações significativas quando persistirem pelo menos durante seis meses, isto quer dizer que não é uma fase, e que vai passar...

Segundo estudos da PUC Campinas o estresse infantil pode ser consequência de fatores internos, diretamente relacionados com características de personalidade, que acabam potencializados por fatores externos devido a mudanças significativas ou constantes, responsabilidades e excesso de atividades, brigas ou separação dos pais, exigência ou rejeição dos colegas, disciplina confusa dos pais, nascimento de irmão, doença ou hospitalização, pais ou professores estressados. Os fatores externos, mesmo não relacionados a características de personalidade podem ser suficientemente estressantes para causar alterações comportamentais.

Respeitar o ritmo da criança e não fazer comparações, ouvir suas queixas com atenção e ajudar a criança a encarar os desafios do dia-a-dia promove o estabelecimento de vínculos de confiança entre pais e filhos, e consequentemente fortalece a estrutura de personalidade da criança em desenvolvimento.
Deve ficar claro também, que o amor dos pais deve ser independente de um desempenho perfeito, pois esta certeza elimina a preocupação da criança em corresponder às expectativas de sucesso dos seus pais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário